Entrevista o autor Hebert Santos


 ·         Nome: Hebert Antônio dos Santos
 ·         Idade: 32 anos
 ·         Cidade: Belo Horizonte
 ·         Signo: virgem
 ·         Gênero que escreve: romance, poesia e suspense
 ·        Nome dos livros: Charles and the city/ Homens de preto/ Um poema por dia e várias versões de mim mesmo


1.      Quando começou a escrever?
R: Se não me engano tudo começou há três anos.

2.      O te fez começar a escrever?
R: Após assistir uma série que falava de um escritor que havia tido um bloqueio e que depois de um tempo (e de várias outras questões) consegue escrever um livro baseado numa experiência amorosa que teve. Ver o processo que ele passou e todas as suas escolhas (sendo boas ou não) comecei a ter algumas ideias e decidi colocar no papel, daí por diante eu comecei a escrever com regularidade.

3.      Já pensou em desistir?
R: Todos os dias! Escrever é mais do que desenhar letras, criar frases e montar parágrafos. Escrever mexe com tudo em mim e as vezes acho pesado demais e daí vem a vontade de desistir. Entretanto eu escrevo para afastar tais pensamentos… eu sei, é bem complexo kkk.


4.      Qual sua maior dificuldade como escritor?
R: sem dúvidas é criar personagens descolados do que eu sou. Eu acho bem complicado criar um personagem sem algum traço meu, mas a criação de enredo, cenários, diálogos, roteiro e sinopse também são um ponto fraco meu. Escrever não é fácil.


5.      Como foi a escolha de “é isso que eu quero fazer e quero que todos vejam”?
R: bem complicado viu! Imagine alguém ler o que escrevo?! Sou muito tímido e isso no princípio me impediu de publicar muito do que escrevo, mas com o tempo estou conseguindo me soltar.

6.      Qual foi o seu sentimento de publicar seu primeiro capítulo? E o último?
R: no primeiro eu fiquei bem apreensivo, a pergunta: " se ninguém ler?" Ficou pairando em minha mente e isso foi bem angustiante. Quando publiquei o último de um dos meus livros me veio aquela sensação de dever cumprido. Foi um grande alívio ver que consegui finalizar aquele livro.


7.      O porque você escreve?
R: é uma forma que tenho de extravasar o que sinto e penso. Eu gosto de escrever porque talvez alguma outra pessoa possa pensar e querer ler aquilo que escrevi.


8.      Algum de seus personagens fora inspirado em alguém?
R: até o momento, não. Apesar de sempre notar alguns detalhes parecidos com minha própria personalidade em vários deles, mas nenhum foi inspirado por completo em ninguém.


9.      O que você sente quando escreve?
R: paz. Deixar sair de mim todas as torrentes movidas pelo pouco de criatividade que tenho é muito bom.


10.  O que sua família acha de você escrever?
R: nunca fui questionado sobre isso por eles. Ainda não fui criticado, recebi alguns elogios de algumas pessoas, mas até aqui a maioria foi bem tímida em me dizer alguma coisa.
 Eu na verdade não me importo com o que pensam ou não. Não espero elogios e se vierem com alguma crítica continuarei fazendo o melhor que puder.


11.  De onde vem sua inspiração?
R: vem do contato com as pessoas, de conversas que tenho, de cenas que vejo em filmes, séries e na vida. Eu me inspiro na vida bem vivida independente dos conflitos e dificuldades, pois sei que esse é o tempero de uma boa história.


12.  Qual personagem criado por você detém seu amor? E qual detém seu rancor?
R: Gosto de Maria em "Homens de preto" e detesto Cindy de "Charles and the city"


13.  Qual foi sua primeira paixão literária?
R: Sidney Sheldon com certeza! O cara deixou um legado imenso e cheio de conteúdo.

14.  Teve incentivo para começar a ler?
R: tive sim. Apesar de hoje escrever ficção, eu comecei a ler mesmo foi livros de filosofia e de conteúdo teológico influenciado por um tio meu. Isso foi muito importante para o meu crescimento e desenvolvimento até aqui.

15.  Qual seu ritual para escrever?
R: não tenho nenhum aparente, mas pode ser que eu tenha e ainda não saiba que é kkk.


16.  Qual o momento mais marcante da sua carreira?
R: esse momento ainda está por vir, por enquanto tenho vivido alguns momentos surpreendentes no que se trata dos comentários que venho recebendo.


17.  Se pudesse ser um personagem quem seria?
R: de verdade, não faço ideia.


18.  Quais são os autores que você se inspira?
R: essa é muito fácil! Charles Bukowski, Clarice Lispector, Adélia Prado, Agatha Christie, Sidney Sheldon e Philip Roth.
Existem outros também que ainda li pouco, mas vem me ajudando muito: Stephen King, Colleen Hoover, John Fante, Ernest Hemingway.

19.  Como lidar com as críticas e frustações?
R: isso é bem complicado. Não há uma receita, não dá para prever como ficaremos ao receber uma crítica ou quando bater aquela frustração. Mas penso que devemos olhar para a frente e tentar outra vez… e outra vez… e outra vez...

20.  Qual a dica que você daria para os novos escritores?
R: escrevam e busque conhecimento. Não se prenda a números e sim ao que te faz realmente evoluir. Leia como primícias, escreva depois usando o que te inspira.

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