Entrevista
o autor Hebert Santos
·
Idade:
32 anos
·
Cidade:
Belo Horizonte
·
Signo:
virgem
·
Gênero que escreve:
romance, poesia e suspense
· Nome dos livros:
Charles and the city/ Homens de preto/ Um poema por dia e várias versões de mim
mesmo
1. Quando
começou a escrever?
R: Se não me engano tudo
começou há três anos.
2. O
te fez começar a escrever?
R: Após assistir uma
série que falava de um escritor que havia tido um bloqueio e que depois de um
tempo (e de várias outras questões) consegue escrever um livro baseado numa
experiência amorosa que teve. Ver o processo que ele passou e todas as suas
escolhas (sendo boas ou não) comecei a ter algumas ideias e decidi colocar no
papel, daí por diante eu comecei a escrever com regularidade.
3. Já
pensou em desistir?
R: Todos os dias!
Escrever é mais do que desenhar letras, criar frases e montar parágrafos.
Escrever mexe com tudo em mim e as vezes acho pesado demais e daí vem a vontade
de desistir. Entretanto eu escrevo para afastar tais pensamentos… eu sei, é bem
complexo kkk.
4. Qual
sua maior dificuldade como escritor?
R: sem dúvidas é criar
personagens descolados do que eu sou. Eu acho bem complicado criar um personagem
sem algum traço meu, mas a criação de enredo, cenários, diálogos, roteiro e
sinopse também são um ponto fraco meu. Escrever não é fácil.
5. Como
foi a escolha de “é isso que eu quero fazer e quero que todos vejam”?
R: bem complicado viu!
Imagine alguém ler o que escrevo?! Sou muito tímido e isso no princípio me
impediu de publicar muito do que escrevo, mas com o tempo estou conseguindo me
soltar.
6. Qual
foi o seu sentimento de publicar seu primeiro capítulo? E o último?
R: no primeiro eu fiquei
bem apreensivo, a pergunta: " se ninguém ler?" Ficou pairando em
minha mente e isso foi bem angustiante. Quando publiquei o último de um dos
meus livros me veio aquela sensação de dever cumprido. Foi um grande alívio ver
que consegui finalizar aquele livro.
7. O
porque você escreve?
R: é uma forma que tenho
de extravasar o que sinto e penso. Eu gosto de escrever porque talvez alguma
outra pessoa possa pensar e querer ler aquilo que escrevi.
8. Algum
de seus personagens fora inspirado em alguém?
R: até o momento, não.
Apesar de sempre notar alguns detalhes parecidos com minha própria
personalidade em vários deles, mas nenhum foi inspirado por completo em
ninguém.
9. O
que você sente quando escreve?
R: paz. Deixar sair de
mim todas as torrentes movidas pelo pouco de criatividade que tenho é muito
bom.
10. O
que sua família acha de você escrever?
R: nunca fui questionado
sobre isso por eles. Ainda não fui criticado, recebi alguns elogios de algumas
pessoas, mas até aqui a maioria foi bem tímida em me dizer alguma coisa.
Eu na verdade não me importo com o que pensam
ou não. Não espero elogios e se vierem com alguma crítica continuarei fazendo o
melhor que puder.
11. De
onde vem sua inspiração?
R: vem do contato com as
pessoas, de conversas que tenho, de cenas que vejo em filmes, séries e na vida.
Eu me inspiro na vida bem vivida independente dos conflitos e dificuldades,
pois sei que esse é o tempero de uma boa história.
12. Qual
personagem criado por você detém seu amor? E qual detém seu rancor?
R: Gosto de Maria em
"Homens de preto" e detesto Cindy de "Charles and the city"
13. Qual
foi sua primeira paixão literária?
R: Sidney Sheldon com
certeza! O cara deixou um legado imenso e cheio de conteúdo.
14. Teve
incentivo para começar a ler?
R: tive sim. Apesar de
hoje escrever ficção, eu comecei a ler mesmo foi livros de filosofia e de
conteúdo teológico influenciado por um tio meu. Isso foi muito importante para
o meu crescimento e desenvolvimento até aqui.
15. Qual
seu ritual para escrever?
R: não tenho nenhum
aparente, mas pode ser que eu tenha e ainda não saiba que é kkk.
16. Qual
o momento mais marcante da sua carreira?
R: esse momento ainda
está por vir, por enquanto tenho vivido alguns momentos surpreendentes no que
se trata dos comentários que venho recebendo.
17. Se
pudesse ser um personagem quem seria?
R: de verdade, não faço
ideia.
18. Quais
são os autores que você se inspira?
R: essa é muito fácil!
Charles Bukowski, Clarice Lispector, Adélia Prado, Agatha Christie, Sidney
Sheldon e Philip Roth.
Existem outros também que
ainda li pouco, mas vem me ajudando muito: Stephen King, Colleen Hoover, John
Fante, Ernest Hemingway.
19. Como
lidar com as críticas e frustações?
R: isso é bem complicado.
Não há uma receita, não dá para prever como ficaremos ao receber uma crítica ou
quando bater aquela frustração. Mas penso que devemos olhar para a frente e
tentar outra vez… e outra vez… e outra vez...
20. Qual
a dica que você daria para os novos escritores?
R: escrevam e busque
conhecimento. Não se prenda a números e sim ao que te faz realmente evoluir.
Leia como primícias, escreva depois usando o que te inspira.
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