Entrevista com a autora Nay Lisboa


·         Nome: Nay Lisboa    
·         Idade: 21 Anos
·         Cidade: Salvador
·         Signo: Gêmeos
·         Gênero que escreve: Todos.
·         Nome dos livros: Predestinados (Publicado) Pelos olhos de uma Cattleya (Em processo de publicação)

1.      Quando começou a escrever?
R: Aos 9 anos de Idade.

2.      O te fez começar a escrever?
R: Eu percebi que era possível viver em vários outros universos e aprender com todos eles, a sede de conhecimento de tudo ao meu redor e de mim mesma.

3.      Já pensou em desistir?
R: Muitas vezes.

4.      Qual sua maior dificuldade com escritor?
R: Saber que tantos jovens não se identificam com o conhecimento, me sinto desmotivada ao saber que muitos jovens não partilham da mesma sede de leitura que eu, e me dói mais ainda entender que no Brasil escritores não são tão reconhecidos.

5.      Como foi a escolha de “é isso que eu quero fazer e quero que todos vejam”?
R: Eu comecei a trabalhar como assistente de produção de eventos artísticos fazia aula de teatro e no meu local de trabalho fiz meu primeiro roteiro, foi então que percebi que o meu sonho não poderia morrer comigo.

6.      Qual foi o seu sentimento de publicar seu primeiro capítulo? E o último?
R: Eu não tenho palavras para descrever, não foi dever cumprido porque ainda preciso que muitos leitores sintam tudo que senti ao escrever, mas foi a maior emoção da minha vida poder tocar nos meus sentimentos em folhas físicas.

7.      O porquê você escreve?
R: Porque escrever liberta, transforma, cria humanidade e forma caráter. Eu não sei o que eu seria sem a escrita e como disse uma excelente psicóloga, eu só respiro porque a escrita me mantem viva.

8.      Algum de seus personagens fora inspirado em alguém?
R: Sim. Na verdade é muito difícil eu me inspirar em alguém especifico para compor meus personagens, mas costumo pegar um pouco de cada pessoa e experiência que convivo no meu dia a dia. Mas o segundo livro foi inspirado em duas pessoas especificas!

9.      O que você sente quando escreve?
R: Tudo, sinto que todos os meus conflitos internos, pensamentos acelerados, dores, toda a minha intensidade se instabiliza, é como se todos os meus sentimentos fossem personagens leitores que sentam para me assistir toda vez que sento para escrever.

10.  O que sua família acha de você escrever?
R: Me apoiam muito, lembro de um dia quando eu tinha apenas 9 anos de idade, vi minha mãe falando com uma amiga que eu tinha muito talento e que um dia teria condições de publicar um livro meu! Meu maior orgulho é dizer para minha família que isso só foi possível através deles. É ver minha mãe falando que tem uma filha talentosa e escritora.

11.  De onde vem sua inspiração?
R: De tudo, da intensidade de minhas emoções, de minhas dores, do ar que eu respiro.

12.  Qual personagem criado por você detém seu amor? E qual detém seu rancor?
R: Todos! Eu não tenho um personagem que eu sinta rancor porque ate mesmo os vilões foram capazes de me ensinar coisas magnificas.

13.  Qual foi sua primeira paixão literária?
R: Livros de português, história e filosofia, hahaha! Não me lembro muito pois comecei a escrever quando ainda lia os livros da escola. Mas o que prendeu meu coração mesmo não me lembro mais o nome, até procurei mas não encontrei! Contava a história de um refugiado na Alemanha que viveu no porão de uma família por um bom tempo!

14.  Teve incentivo para começar a ler?
R: Minha irmã me ensinou a ler antes mesmo de eu entrar para a escola.

15.  Qual seu ritual para escrever?
R: Não tenho. Meus personagens costumam falar comigo, escrita é libertação e não obrigação. Então eu só escrevo, quando eu sinto que algo precisa sair; independente do que seja eu sento e escrevo!

16.  Qual o momento mais marcante da sua carreira?
R: O dia em que minha mãe pegou meu livro em mãos e ficou fazendo propaganda para todos os amigos!

17.  Se pudesse ser um personagem que seria?
R: Eu não sei, não quero escolher porque tem tantos personagens que mudaram minha forma de pensar que eu não queria ser apenas um!
18.  Qual são os autores que você se inspira?
R: Kiera Kass, Karina Riss, Nora Roberts. Esses três nomes escreveram livros fantásticos. Mas me inspiro, mas em boas histórias e só gravo o nome do autor se o livro me prender muito.

19.  Como lidar com as críticas e frustrações?
R: Eu nunca cheguei a receber uma critica séria sobre a minha escrita. Já com as frustrações eu acredito que só temos que parar e respirar mesmo. Para tudo na vida terão motivos para lhe desmotivar e se você parar para acatar as frustrações terá que parar de viver.

20.  Qual a dica que você daria para os novos escritores?
R: Não desistam de vocês! Não queiram viver de livros, queiram viver de conhecimento, de partilhamento de amor, de troca de conhecimento. Não escrevam visando o dinheiro principalmente se for brasileiro, mas tenham em mente que se seu livro transformar ou apenas mudar uma fagulha do pensamento do leitor então meu amigo, você esta no caminho certo! Liberte-se, permita-se e viva sua escrita da melhor forma que puder porque os livros têm os melhores universos que um dia alguém pode conhecer!

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